terça-feira, 15 de maio de 2012

Mostra Curta Poesia na Monsenhor

Ontem exibimos na Escola Monsenhor Leonardo Barreto a mostra que preparamos sobre poesia. Dois filmes bem diferentes, na época em que foram feitos, na estrutura narrativa e nos poetas que representam: “O poeta do castelo” (1959), de enquadramentos precisos e música clássica e “Miró – preto, pobre, poeta e periférico” (2008), de estrutura irregular e poesia pulsante. 

Em de vez debate, fizemos uma dinâmica de grupos. Esses deveriam responder qual a diferença entre o poeta do primeiro filme e o poeta do segundo e se uma poesia ainda é poesia quando deixa de lado a temática do amor e vai falar, por exemplo, da violência. Depois, cada grupo se somava a outro e, juntos, deveriam escolher a 'melhor' resposta para cada pergunta. Por último, esses grupos elegeriam um representante para revelar a turma toda as respostas escolhidas. E foi ao longo desses meandros todos que o debate se deu. Transcrevo aqui as respostas – as que a debandada geral depois do sino me permitiu recolher - de alguns grupos da turma de terceiro ano da Monsenhor:

- São realidades distintas, com finalidade de retratar suas realidades, Manoel trata do desespero de sua chaga, Miró relata sua sociedade, seu modo de vida, injustiças, medos, frustrações. Poesia não trata somente de amor, paixão, mas também serve para expressar pensamentos, realidades, enfim, o que se vê, o que se pensa, o que se diz.

- O modo de se expressar do primeiro é diferente do segundo pois o primeiro fala sobre o amor e o segundo sobre a dificuldade da sociedade. (…) Não, pois a poesia podemos expressar de várias maneiras tanto como amor (ou) morte etc...

- O mundo não é só de amor, mas é o amor que move o mundo.

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